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Oscar 2017: Noite é recheada de discursos politizados

O apresentador Jimmy Kimmel não esteve sozinho nas críticas às políticas do presidente americano Donald Trump durante a cerimônia do Oscar realizada na madrugada desta segunda (27).

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Vários dos convidados, entre premiados e apresentadores, atiraram em direção ao republicano. Confira alguns dos discursos e gestos mais marcantes:

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«Esta noite é prova de que a arte não tem fronteiras. Todos os artistas do campo da criatividade de todo o mundo estão conectados por um vínculo inquebrável que é poderoso e permanente» – Cheryl Boone Isaacs, presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas

«Como mexicano, como latino, migrante, ser humano, sou contra qualquer muro» – Gael García Bernal, ator, antes de entregar o Oscar de melhor filme de animação

«Sou um imigrante – venho da Itália – e trabalho em todo o mundo. Isto é para todos os imigrantes» – Alessandro Bertolazzi, vencedor de melhor cabelo e maquiagem por «Esquadrão Suicida»

«Sinto muito não poder estar aqui hoje à noite. Minha ausência se dá pelo respeito que tenho pelas pessoas de meu país e as outras nações prejudicadas pela lei que bloqueia entrada de imigrantes nos Estados Unidos. Dividir o mundo entre nós e os inimigos cria medo e justifica agressão e guerra. Essas guerras impedem o desenvolvimento da democracia. Os cineastas podem usar suas câmeras para mostrar qualidades humanas e romper estereótipos. Eles criam empatia entre nós e os outros, uma empatia que precisamos hoje em dia mais do que nunca» – Asghar Farhadi, diretor iraniano, vencedor de seu segundo Oscar de melhor filme estrangeiro por «O Apartamento». Ele não compareceu à cerimônia, mas teve o discurso lido no palco.

Prestou atenção no laço azul no vestido de Ruth Negga? Vários atores, como Karlie Kloss e Lin-Manuel Miranda, seguiram o mesmo gesto e incorporaram o acessório ao figurino para apoiar o Sindicato das Liberdade Civis Americanas (ACLU, na sigla em inglês). No filme «Loving», pelo qual foi indicada ao Oscar de melhor atriz, Negga interpreta a história real de uma mulher negra presa por casar com um branco nos anos 1960. A ACLU representou o casal na Suprema Corte americana.

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