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China e Estados Unidos buscam união lucrativa com ‘A Grande Muralha’

É difícil para um filme estrangeiro estrear na China devido às restrições que o governo impõe a produções de fora com o intuito de fomentar a indústria de cinema local.

De olho no potencial lucro de um público de mais de 1,3 bilhão de pessoas, produtores americanos se associaram a chineses para “A Grande Muralha”, que estreia nesta quinta-feira (23) sob a direção de Zhang Yimou (“O Clã das Adagas Voadoras”).

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O interesse dos asiáticos no projeto está em usar a expertise ianque para começar a espalhar o “soft power” de um país ainda muito fechado para o resto do mundo.

Diante de críticas mornas, o filme não chegou a estourar como esperado na China, mas arrecadou US$ 225 milhões, o suficiente para pagar a produção antes mesmo de sua estreia no resto do mundo.

Situado na China medieval, o longa acompanha a jornada de William (Matt Damon) e Tovar (Pedro Pascal), dois mercenários ocidentais em busca de pólvora que acabam presos pela Ordem Sem Nome, um exército responsável por vigiar a grande muralha que atravessa o país.

Liderado pelo general Shao (Hanyu Zhang), a missão dele é lutar a cada 60 anos contra uma horda de alienígenas assassinos e evitar que ela destrua o planeta.

William se junta à luta como redenção por uma vida de malfeitos e aprende com a comandante Lin (Tian Jing) o valor da confiança.

A aventura épica aposta bastante no visual caprichado dos figurinos e dos monstros, mas isso não é suficiente para segurar um roteiro raso ainda mais fragilizado por atuações pouco expressivas.

As traduções do inglês para o chinês e vice-versa também quebram o ritmo da ação, e há espaço para melhora. Afinal, “A Grande Muralha” é apenas a primeira tentativa de um negócio que pode ser promissor.

Veja o trailer de «A Grande Muralha»:

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