Motor

BMW i8 chama atenção por design futurista

Logo dá para notar que o BMW i8 não é um automóvel convencional. As linhas fluidas, com superfícies aerodinâmicas incorporadas à carroceria em vez de simples aerofólios fixados na dianteira e na traseira, não são usuais. As rodas enormes e a aparência de um felino pronto para o ataque também não são características ordinárias.

Aos se aproximar do teto – mais baixo que a cintura – abrir a porta por meio de um botão embutido, já que não existem maçanetas, e vislumbrar o interior temos a sensação de estar acessando uma nave espacial alienígena. No assento do piloto, é só ajustar o cinto, apertar o botão que liga o veículo, ouvindo um breve ruído eletrônico, e acelerar para que o freio de estacionamento seja liberado automaticamente e a nave comece a dar o seu “rolê” suave.

Em seguida, o motorista pode acionar, pelo console, o modo Sport. Em auxílio ao motor elétrico de 131 cv de potência, entre em funcionamento (com um urro que impressiona) um motor de combustão que acrescenta 231 cv à brincadeira.

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Performance
O BMW i8 é um monstrinho. A combinação híbrida do motor elétrico com o de combustão é muito produtiva: o primeiro disponibiliza toda a sua força desde a imobilidade até a rotação máxima, ao passo que o segundo só mostra do que é capaz em altas rotações. Apesar da potência total relativamente baixa de 362 cv, o desempenho é comparável ao de esportivos equipados com motores V8 na faixa de 450 cv. Uma das razões para a boa performance é o peso reduzido do veículo, graças aos materiais como fibra de carbono, alumínio e plásticos especiais.

Outro trunfo do esportivo é o fato de ser um híbrido tipo plug-in. Diferentemente dos híbridos convencionais carregados pelo motor de combustão, o i8 poder carregar as baterias em tomadas elétricas comuns com voltagem de 220 v em menos de 3 horas. Quem quiser mais rapidez pode adquirir por cerca de R$7.500 um kit de carregamento rápido – de menos de duas horas – e instalar em sua vaga de garagem.

Restrições
A autonomia no modo elétrico – dependendo da forma de dirigir, tipo de percurso e gerenciamento do desempenho escolhido no computador de bordo – é de cerca de 37km. Para percorrer distâncias maiores deve-se manter o tanque de gasolina abastecido. Outra restrição do i8 é a dificuldade em rampas e quebra-molas, por ser muito baixo.

Quanto à posição de dirigir, os assentos parecem vestir o motorista e os passageiros como um traje sob medida. Mesmo nas curvas, você fica firme sem maior esforço. No entanto, o espaço para entrar no carro é reduzido, motivo para as portas abrirem para cima, para liberar facilmente toda a passagem. O espaço nos bancos traseiros também não é grande e no porta-malas cabem somente 154 litros.

Por fim, como não poderia deixar de ser, o esportivo híbrido não é barato. O preço na tabela está na faixa de R$ 800 mil.

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