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‘Ainda não deu para sentir tristeza’, diz Hugh Jackman sobre adeus a Wolverine

Dezessete anos depois de estrelar «X-Men» (2000), Hugh Jackman finalmente tem a sensação de dever cumprido em relação ao mutante Wolverine com «Logan», que estreia no dia 2 de março.

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«Só chegamos ao coração do personagem neste filme. Queria contar a história de Logan enquanto homem. Essa é sua história definitiva, e é uma carta de amor para os fãs'», afirmou o astro durante passagem por São Paulo, na manhã deste domingo (19), para divulgar a produção.

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No longa, dirigido por James Mangold, o ator vive uma versão envelhecida do personagem, que, em 2029, se vê impelido a cuidar de seu mentor, o professor Charles Xavier (Patrick Stewart) – no estágio inicial de uma demência –, e de uma garota mutante detentora de seus mesmos poderes: alto grau de regeneração e garras afiadas revestidas de adamantium. Vivida por Dafne Keen, Laura é perseguida por uma corporação que faz experiências genéticas.

«Apesar de haver crianças em cena, esse filme não é para elas. É um filme para adultos, com muita violência», alertou o ator. Ele se refere à profusão de sangue que jorra na tela não apenas pelas garras de seu personagem, mas pelas de Dafne.

O elemento tem função narrativa, como explicou Jackman. «Não dá para entender Logan até sentir e entender o que a violência faz com ele. Esse homem foi feito para ser uma arma. As coisas que amamos dele, como sua casca grossa, vêm daí – e ele precisa aprender a viver com isso.»

O ator também se revelou surpreso com a relevância do filme para os dias de hoje. “Algumas das coisas sobre as quais falamos, como muros de fronteira, foram escritas um ano antes de começarem a falar sobre isso. Esse filme é sobre conexões, e isso é confuso, frustrante, pode ser perigoso e levanta uma pergunta que todos nos fazemos hoje: vale a pena? Devemos convidar nossos vizinhos para jantar ou devemos construir uma cerca?

Apesar de entender que «Logan» nasceu dentro do universo de super-heróis que invadiu o cinema nas últimas duas décadas, o astro demonstra o desejo de ver o filme enquadrado fora desse gênero.

«Queremos que as pessoas o vejam de uma forma revolucionária como foi há 17 anos e se conectem com as experiências humanas que estão ali. De muitas formas, esse é um filme sobre envelhecimento, morte, o sentido da vida, família e o que vale arriscar por ela. Torço para que os fãs digam: ‘Este é finalmente o filme do Wolverine que queríamos ver’.»

Hugh Jackman está tão satisfeito com o resultado que, nove filmes após encarnar o personagem, está pronto para se despedir dele. «Quando vejo tudo, fico emocionado e sinto uma grande satisfação. Esse foi o último filme como Wolverine. Não vou sentir saudades porque ele estará sempre lá. Mas, se eu não conseguir trabalho nos próximos 12 meses, talvez eu fique triste», brincou ele, aos risos.

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