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Teatro: defesa pede que Dilma chore no Senado

Claudio-Humberto-colunista-grande-twitter300O desespero chegou de vez ao esquema de defesa da presidente ré Dilma Rousseff. Como tudo caminhou para confirmar a condenação dela, a ideia agora é que ela “dê um jeito” de chorar durante o seu depoimento diante dos senadores, agendado para a próxima segunda-feira (29). A informação é de fonte parlamentar qualificada, com acesso às discussões internas sobre as estratégias de defesa da petista.

Isso é golpe

Nas discussões, uma senadora defensora do “choro” teatral de Dilma, disse que “nenhum homem resiste a uma mulher em prantos”.

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Nova imagem

Caindo no pranto, segundo seus estrategistas, Dilma passaria a imagem de uma mulher “frágil”, vítima do “machismo” e da “injustiça”.

Colher de chá

Dilma não será tratada como ré, no plenário do Senado. Em vez de no banco dos réus, ficará na mesa principal, com Ricardo Lewandowski.

Oposição boazinha

A pedido dos petistas (que jamais atenderiam, se a situação fosse o inverso), a antiga oposição não se opôs ao tratamento a Dilma.

Pesquisa: Lula atinge rejeição recorde de 71%

O PT insiste na lorota de que Lula é “certo” para vencer as eleições de 2018, mas faltou combinar com 71% dos eleitores, que não votariam nele de jeito nenhum para presidir o Brasil uma terceira vez, segundo levantamento do Paraná Pesquisas. O ex-presidente é, de longe, o presidenciável mais rejeitado. Até na região Nordeste, onde o PT teve a maioria de seus votos em 2014, a rejeição a Lula chega a 55,9%.

Nada de tucanos

Principal oposição ao PT, o PSDB não comemora. Aécio, Alckmin e Serra são rejeitados por 56,7%, 61,9% e 56,4%, respectivamente.

Marina patina

Terceira colocada nas últimas eleições, Marina Silva (Rede) apresenta rejeição semelhante aos tucanos, 56,6% não votam na ex-petista.

Dono dos opostos

Apesar de ser o “menos rejeitado”, com 55%, Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem o menor índice de “votos certos”: só 9,6% votariam “com certeza”.

Captura de Tela 2016-08-25 às 21.03.30Sobe aprovação de Temer

A pesquisa nacional do Instituto Paraná teve efeito de ducha fria, entre os dilmistas: a aprovação do governo Michel Temer, que no início mal passava de 15%, já chegou a 40,6%. A aprovação de Dilma era de 7%.

Sentimento de injustiça

A convicção no Congresso e no Judiciário é a de que, se tudo o que há contra o ministro Dias Toffoli é o que se divulga, ele foi vítima de injustiça, ao ser colocado sob suspeita por um ato que não é ilegal.

Sem pudor

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) premiou Esther Dweck, “testemunha de defesa” de Dilma, com uma boquinha em seu gabinete, no Senado. No fim do mês, R$ 22,5 mil na conta. Que vexame.

Diferença de nível

A diferença do nível de qualidade dos depoimentos de Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do MPF junto ao TCU, e Kátia Abreu (PMDB-TO) foi de doer. Até parece que o procurador é quem tem mandato popular.

Justa homenagem

Janaína Paschoal, umas das autoras do pedido do impeachment de Dilma, fez questão de parabenizar o corpo técnico do Tribunal de Contas da União, sem o qual “os efeitos nefastos” da roubalheira flagrada no governo Dilma teriam continuado desapercebidos até hoje.

O que há de novo

Alegando uma “isenção” que é novidade em sua trajetória, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) reiterou que não vai votar no julgamento de Dilma. É o primeiro juiz da história que decide não decidir.

JK vive

Juscelino Kubitschek reaparecerá por holografia, hoje, em Brasília, descrevendo seu Plano de Metas, na coletiva da neta Ana Christina Kubitschek Pereira sobre o projeto de acessibilidade do Memorial JK.

Balé do fingimento

Na baixaria do Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ) fingiu que agrediria Ronaldo Caiado (DEM-GO), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) fingiu que “segurava” o petista e o goiano fingiu que partiria para a porrada.

Pergunta no tribunal

Se o impeachment é “golpe”, por que Dilma vai se defender no plenário do Senado, com amplo direito de defesa?

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