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PF investiga esquemas na Petrobras Argentina

humberto1 Claudio Humberto colunista grande twitterAlém de investigar suposta propina paga a Renan Calheiros na venda de ativos da Petrobras na Argentina, a Polícia Federal também apura a venda de refinaria da estatal ao grupo de Cristóbal López, amigo da ex-presidente Cristina Kirchner. López chegou a oferecer US$ 50 milhões, mas acabou levando a refinaria por apenas US$ 36 milhões, em 2006, ano da compra desastrada da refinaria de Pasadena pela Petrobras.

Investigação sufocada

A negociata na Argentina seria investigada pela CPI da Petrobras, no Senado, em 2014. Mas o PMDB criou CPI mista, que acabou em pizza.

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Pacotão

A Petrobras fez negociação exclusiva com a Pampa Energia, de López, para vender um “pacote” de ativos da Petrobras na Argentina.

Tudo por US$ 1,2 bi

A Petrobras negociou 30 blocos exploratórios, refinaria, 300 postos de gasolina e participações em térmica, hidrelétrica e petroquímicas.

Mau negócio

A Petrobras só faz maus negócios na Argentina: além da refinaria, López levou 360 postos. Tudo por uma pechincha: US$ 110 milhões.

Insultos rendem a Ciro 90 ações por dano moral 

Conhecido pelo estilo agressivo de fazer política, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, hoje filiado ao PDT, responde a pelo menos 90 processos movidos por adversários e até por cidadãos comuns. No Ceará, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), move contra ele 24 ações por dano moral, e o vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena, cinco. Exigem reparação pelos insultos do destemperado Ciro. Procurado por meio da assessoria, o político não comentou o assunto.

CondenaçõesCaptura de Tela 2016-06-27 às 21.20.01

Ciro também coleciona condenações até expressivas, como os R$ 266 mil concedidos à família do ex-senador Henrique Santillo (GO).

Indenizados

Senadores José Serra e Fernando Collor terão de Ciro 100 salários mínimos e R$100 mil, respectivamente, nas ações que moveram.

Arraia miúda

Oficial de justiça não escapou de ser xingado por Ciro, que o mandou “à merda” ao ser notificado de uma ação. Foi denunciado por desacato.

Pode piorar

“Rogério Rosso é muito ruim para a Câmara. Basta o líder do governo indicação de Eduardo Cunha”, alfineta Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) sobre candidatura do deputado do PSD-DF a presidente da Casa.

Clima negativo

Carlos Cadoca (PDT-PE), que está na Câmara há cinco legislaturas, garante que a atual, presidida por Eduardo Cunha e depois por Waldir Maranhão, é, de longe, a pior. Clima político muito ruim, diz ele.

Nono inquérito

O novo inquérito contra Renan Calheiros, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, o 9º, sobre alegadas malfeitorias na Argentina, é o segundo caso da Lava Jato envolvendo os “hermanos” na Lava Jato.

Os internacionais

A “internacionalização” da Lava Jato, pretendida pelo Ministério Público Federal, gera uma situação curiosa: políticos brasileiros serão réus e poderão se condenados, por suas malfeitorias, em mais de um país.

Patologia

“O Maranhão é um caso patológico e não político”, afirma o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), sobre a decisão do presidente em exercício de suspender as atividades da Câmara.

Mão amiga

A ideia de Waldir Maranhão de suspender as sessões da Câmara tem objetivo de adiar a votação do processo contra Eduardo Cunha. Maranhão tenta dar prazo para Cunha tentar salvar seu mandato.

Promoções

A grita continua: além de manter petistas em cargos de confiança, o governo Michel Temer tem promovido vários outros. Nessa curiosa lógica, quem apoiou Temer é que enfrenta dificuldades no governo.

Carência

O governo de Alagoas promoveu ontem um evento, com suas maiores autoridades, para a assinatura de ordem de serviço para demolir… uma oficina. Onde, no futuro, será construído o anexo de uma maternidade.

Pensando bem…

…ao prometer “governo de transição”, caso volte, a descompensada Dilma mostra não haver percebido que a transição já está em curso.

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