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Governo Temer revela a ‘esquerda neoliberal’

Claudio-Humberto-colunista-grande-twitter300Os “partidos de esquerda”, como se definem PT, PCdoB e PSOL, que atualmente estão de volta à oposição, tratam rivais como PMDB e PSDB com expressões de nojo, mas têm adotado um comportamento curioso nas votações de propostas do governo Michel Temer. Os chamados “esquerdistas” em geral têm votado favoravelmente ou não criam embaraços à aprovação de projetos de interesse do Planalto.

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Acabou no Irajá

A “esquerda” apoiou integralmente um terço das 42 propostas de medidas econômicas que habitualmente classifica de “neoliberais”,

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Pretexto para apoiar 

Os “esquerdistas” alegam apoiar medidas propostas por Michel Temer para “ajudar o governo Dilma”, em cujo retorno dizem acreditar.

Com ela, nem pensar

Os deputados da “esquerda neoliberal” reconhecem que Dilma poderia até pretender, mas jamais teria condições de aprovar essas medidas.

Oposição é interna

Já no PMDB não é unânime o apoio a Temer: Newton Cardoso (MG) votou 7 vezes contra o governo, e o deputado Waldir Colatto (SC), 11.

Itamaraty faz reparação a diplomata perseguido

O diplomata Eduardo Saboia, herói brasileiro que salvou a vida do ex-senador boliviano Roger Molina, entrou no Quadro de Acesso para promoção a embaixador. Começa-se a fazer justiça no Itamaraty. Perseguido no governo Dilma, foi deixado no limbo da carreira pela covardia do então chanceler Antônio Patriota, cujo gabinete chegou a ordenar que Molina fosse confinado a um cubículo, durante o longo e penoso asilo de 456 dias da embaixada do Brasil em La Paz.

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Eduardo Sabóia foi punido por honrar as tradições da Casa de Rio Branco, desafiando a omissão e a crueldade do governo brasileiro.

Ato de coragem

Chefiando interinamente a embaixada de La Paz, Sabóia percebeu que Molina corria risco de morrer. E assumiu o risco de tirá-lo da Bolívia.

Um erro grave

O chanceler José Serra faz justiça a Sabóia, mas comete o erro de aceitar a indicação de Patriota para a embaixada do Brasil em Roma.

Quinta coluna

O governo Michel Temer continua infestado de petistas, queixam-se os aliados. Também reclamam do corpo mole da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), encarregada de investigar indicados para cargos.

Retorno à planície

Eduardo Cunha não vai esperar pelo prazo de 30 dias: neste fim de semana trocará a residência oficial de presidente da Câmara por um apartamento funcional de 200 metros quadrados, em Brasília.

Bola pra frente

Jovair Arantes (PTB-GO) diz que o “centrão” da Câmara já superou a derrota para Rodrigo Maia (DEM-RJ) na disputa para presidente da Casa. Segundo ele, agora a Câmara vai ajudar a melhorar a economia.

Contra o abuso

Em apenas sete dias a petição da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe) no site Avaaz coletou 67.600 assinaturas contra o projeto de lei de Renan Calheiros que visa punir abuso de autoridades.

Intensivão de Whatsapp

Bloqueio do WhatsApp decorre da ignorância. É como proibir o trabalho dos carteiros em represália aos Correios por não fazerem cópias de todas as cartas. O aplicativo transmite mensagens sem armazená-las.

Temer avança

“O governo Temer começa a se consolidar e a ganhar credibilidade”, avalia o deputado Carlos Cadoca (PDT-PE). Segundo ele, o cenário deve se intensificar quando for consolidada a destituição de Dilma.

Reforma necessária

Foi o sindicalista Lula, quando presidente, quem primeiro defendeu mudanças na Lei Trabalhista, bola de ferro nos calcanhares do país. Mas depois amarelou. A pelegada se queixa por razões partidárias.

Rei morto, rei posto

A Mesa Diretora pediu para Eduardo Cunha desocupar a residência da Câmara no fim de semana. “O Rodrigo Maia precisa da casa até para fazer reuniões”, diz o primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP).

Pensando bem…

… até no PT o impeachment de Dilma é tão inevitável quanto a cassação de Eduardo Cunha.

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