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Consumidor de energia é vítima de novo golpe

Claudio-Humberto-colunista-grande-twitter300Outra vez, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) age em defesa das empresas e contra os consumidores. A ineficiência das termelétricas e a incapacidade da Aneel fizeram o consumidor pagar R$ 1,6 bilhão a mais nas contas de luz, entre 2010 e 2015. Mas a Aneel decidiu que o dinheiro cobrado a mais não será devolvido. Afano idêntico ocorreu de 2002 a 2009: o brasileiro pagou R$ 7 bilhões a mais na conta de luz, mas a Aneel dispensou as empresas da devolução.

Origem do afano
O afano anterior começou na definição do reajuste na conta de luz em 2002, dividindo-se as despesas do setor pelo número de consumidores.

‘Esquecimento’ fatal
O número de consumidores aumentou ao longo dos anos, assim como a receita, mas a Aneel “esqueceu” de atualizar o cálculos.

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Custou-nos caro
O “esquecimento” rendeu R$ 7 bilhões às distribuidoras de energia. A Aneel, sempre boazinha com empresas, dispensou-as da devolução.

Quem era pior?
Deu em nada a CPI criada na Câmara para apurar o afano de 2009: ficou difícil de saber quem era pior, investigados ou investigadores.

Hartung deveria expulsar os amotinados da PM
O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, deveria ser tão duro nos atos quanto nas palavras contra o motim covarde de policiais militares, e observar exemplo históricos. Como o do então governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB), hoje senador, que decidiu expulsar em 1997 todos os policiais que ameaçavam greve, convocar conscritos do Exército e abrir novo concurso. Santo remédio: o motim foi desfeito.

Mandou bem
Paulo Hartung utilizou as expressões adequadas para definir o motim de PMs: chantagem, população sequestrada, pedido de resgate.

Não honram a farda
Expulsão coletiva é remédio doloroso, e certamente necessário, para PMs que desrespeitam o dever constitucional de proteger a sociedade.

Fim da confiança
O governo e o povo capixabas já não confiam em policiais que lhes deram as costas, escondendo-se debaixo das saias das suas mulheres.

Legado infeliz
O ex-presidente do Senado apoiou o desarmamento e o endurecimento da lei do porte de arma. No Espírito Santo, a população desarmada se esconde em casa sem ter como se defender de bandidos armados.

Polícia cenográfica
O ministro interino da Justiça, José Levi, autorizou mais 100 homens da Força Nacional (ou “Farsa Nacional”) para o Espírito Santo, juntando-se aos 200 PMs já enviados. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo: o contigente da Polícia Militar do ES amotinada soma 11.000 homens.

Um especialista
O senador Pedro Chaves (PSC-MS) é cotado para presidir a Comissão de Educação do Senado. Especialista, foi ele quem incluiu Artes e Educação Física no currículo básico na reforma do ensino médio.

Aclamação
Fernando Collor (PTC-AL) volta a presidir a Comissão de Relações Exteriores do Senado quase por aclamação. A pasmaceira recente contrastou com sua marcante atuação por duas vezes à frente da CRE.

Ajudou muito
Contribuiu – e muito – para a eleição de Edison Lobão no comando da Comissão de Constituição e Justiça o arquivamento de investigações contra ele, na Lava Jato, a pedido do procurador-geral, Rodrigo Janot.

Moura fica
André Moura (PSC-SE) deve manter-se líder do Governo na Câmara, cargo pretendido por Osmar Serraglio (PMDB-PR). O “centrão” deve ficar com a liderança para evitar “poder demais” para Rodrigo Maia.

Deboche na Câmara
No protesto de ontem, policiais não tiveram dificuldade para invadir as dependências da Câmara. A tal Polícia Legislativa, acuada, virou piada entre servidores. “Só são machos contra a CUT”, ironizavam.

Aperto neles
Abaixo-assinado no site Change.org já tem mais de 257 mil assinaturas pedindo um projeto de lei que obrigue todos os políticos brasileiros a se aposentarem – exclusivamente – pelo INSS.

Pergunta na lei
O que é pior: policial que não recebe e não trabalha ou bandido que ganha para não parar de “trabalhar”?

claudio

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