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Perto de assumir presidência, Temer fará estudo antes de enxugar ministérios

O inchaço da Esplanada dos Ministérios – hoje com 32 pastas – é alvo de críticas do grupo político do vice-presidente Michel Temer (PMDB), que – tudo indica – deve assumir a Presidência na próxima semana. Mas um corte drástico no primeiro escalão, que foi discutido quando Temer começou a esboçar a equipe diante do avanço do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), ficará para depois.

O vice, segundo interlocutores, deverá anunciar um gabinete com apenas três pastas a menos e usar os seis meses de Presidência interina (enquanto a titular estiver sendo investigada) para analisar quais outros ministérios podem deixar de existir, caso o impeachment seja confirmado definitivamente.

A dificuldade em contemplar os partidos que estão apoiando o afastamento de Dilma influenciou no recuo – chegou-se a falar em ficar com apenas 22 ministérios.

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O discurso oficial, porém, é o de que é melhor esperar para não errar.

Ontem, ao deixar reunião com o vice no Palácio do Jaburu, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) disse que a redução ainda está nos planos, mas será adiada. “Ele disse que, na transição, não quer cometer um equívoco de extinguir uma coisa e depois ter de refazer ou enxertar em algum lugar”, disse o parlamentar, que negou a intenção de assumir algum cargo no Executivo.

Aécio reclamou

A negociação para a montagem do ministério (veja cotados no quadro) gerou críticas, na terça, do senador e presidente nacional do PSDB Aécio Neves, que disse que a nova divisão de espaço se parece muito com a feita pelo governo Dilma. Apesar disso, os tucanos devem estar no gabinete de Temer.

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