O vice-presidente da República, Michel Temer, atuou para debelar um movimento da ala governista do PMDB, favorável ao adiamento para abril da decisão do partido de abandonar o governo.
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A Convenção Nacional peemedebista está marcada para a próxima terça-feira e, ao que tudo indica, deverá aprovar o rompimento das relações com o governo com a entrega de cargos.
O movimento pelo adiamento é comandado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o senador Jader Barbalho (PMDB-PA).
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Temer reuniu com políticos peemedebistas e mandou a mensagem: o adiamento só sai do papel com o convencimento de 14 dos 27 diretórios regionais do PMDB que votaram a favor da reunião.
Os sete ministros do PMDB ainda estão receosos em deixar a cadeira na Esplanada dos Ministérios.
“Não é hora de sair do governo, pelo contrário. É hora de contribuir com a sua experiência, sua vivência, seu espírito público, para que haja estabilidade”, defendeu o ministro da Saúde. Marcelo Castro.
“E os mais de mil cargos que o PMDB exerce no governo hoje? Como farão? Irão esvaziar também e levar o embate político ao extremo de parar o país ou vão agir com responsabilidade?”, criticou o ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera.