O superintendente da Polícia Federal no Paraná, delegado Rosalvo Franco, disse nesta segunda-feira que não há qualquer “indício de que a Lava Jato venha a sofrer dissolução de continuidade”.
A declaração foi feita durante coletiva de imprensa no Paraná sobre a 29ª fase da Lava Jato, deflagrada nesta segunda, ao ser questionado sobre reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo sobre conversas, gravadas em março, em que o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado um pacto para impedir o avanço da Operação Lava Jato sobre o PMDB, partido do ministro.
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“A Lava Jato adquiriu patamar republicano que faz com que PF e MPF não sofram pressões políticas. Não há declarações de autoridades do governo que possam frear essas investigações”, disse o superintendente. “Não temos qualquer indício de que a Lava Jato venha a sofrer dissolução de continuidade”, acrescentou.
O delegado comentou sobre o assunto antes da entrevista à imprensa convocada pelo ministro do Planejamento, Romero Jucá, em Brasília, para falar sobre a reportagem.
Na entrevista, Jucá nega que tenha tentado paralisar a Lava Jato e disse que não pretende pedir afastamento do cargo.
O ministro do Planejamento convocou uma entrevista à imprensa para hoje em que deverá falar sobre a reportagem.