A Justiça Federal do Paraná aceitou a denúncia contra o ex-tesoureiro do Partido Progressista João Cláudio Genu e mais três pessoas. Com a decisão, os quatro passam a ser réus em processo decorrente da 29ª fase da Operação Lava Jato.
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O juiz Sérgio Moro, no entanto, rejeitou denúncia contra o policial federal afastado, Jayme Alves de Oliveira, porque ele já responde a outra ação penal no âmbito da operação.
Além disso, por falta de provas, a esposa do ex-tesoureiro do PP, Claudia Gontijo Resende, também não foi denunciada.
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Genu foi indiciado por suspeita de receber aproximadamente R$ 6 milhões em propinas e é acusado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
O ex-tesoureiro do PP foi preso preventivamente no dia 23 de maio quando foi deflagrada a chamada operação Repescagem.
De acordo com a força-tarefa no Ministério Público Federal, Genu recebia pagamentos constantes do esquema criminoso instalado na Petrobras.
Ele ficava com um porcentual fixo da propina destinada para o Partido Progressista.
Segundo a denúncia, os outros três réus, Carlos Alexandre de Souza Rocha, Lucas Amorin Alves e Rafael Ângulo Lopez, atuavam como intermediários no esquema.
O MPF aponta que Genu continuou recebendo dinheiro de origem ilícita pelo menos até março de 2014, quando a Operação Lava Jato já estava em andamento.