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Custo Brasil é só um entre sete ‘filhotes da Lava Jato’

A prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, na última quinta-feira (23), não integrou uma das 30 fases da Lava Jato já deflagradas até o momento, mas foi quase isso: a ‘Custo Brasil’, como foi chamada, é derivada da 18ª fase da operação.

A investigação, na qual uma empresa de software que tinha um contrato com o Ministério do Planejamento teria pago propinas de cerca de R$ 100 milhões, é apenas uma das sete “crias” da Lava Jato que já se materializaram.

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Duas delas, a Custo Brasil e a Radioatividade – que aponta propinas pela construção da usina nuclear de Angra 3, no Rio -, tiveram na própria Lava Jato a sua fase ostensiva, com viaturas nas ruas. Foram a 18ª fase (Pixuleco II) e a 16ª fase (Radioatividade), respectivamente.

Os processos sobre os dois casos já corriam sob a guarda de Sérgio Moro quando o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, em setembro do ano passado, “fatiar” a Lava Jato, enviando a outros tribunais os casos que não tivessem ligação direta com a Petrobras. Em setembro, a investigação sobre Paulo Bernardo passou à Justiça Federal de São Paulo, e no mês seguinte o caso de Angra 3 foi levado ao Rio.

Os outros cinco subprodutos da Lava Jato foram operações da PF que têm sido deflagradas pelo país desde dezembro de 2015. As investigações nasceram com indícios e delações levantados pela força-tarefa em Curitiba.

A tendência é que todos sejam alvo de denúncia do Ministério Público Federal e virem ações na Justiça Federal.

Além disso, a Lava Jato já  obteve indícios de propina em obras estaduais e municipais. Se as evidências se consolidarem, juízes locais também deverão ter trabalho.

Operações derivadas da Lava Jato

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