Interlocutores do vice-presidente Michel Temer descartam um convite para o advogado Antônio Cláudio Mariz assumir o Ministério da Justiça, no eventual governo do peemedebista.
A decisão foi tomada após a entrevista de Mariz para o jornal Folha de São Paulo, em que ele criticou as delações premiadas e afirmou que a Polícia Federal não deve focar apenas no combate a corrupção.
Criminalista, Mariz assinou em janeiro de 2016, com mais de 100 colegas, um manifesto contra a Operação Lava Jato. O documento critica fortemente a investigação sobre o esquema corrupção na Petrobrás. Além disso, o advogado defendeu o ex-vice-presidente da Construtora Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, que fechou um acordo de delação premiada.
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Com a publicação, o nome dele foi retirado da lista de nomes avaliados. Aliados de Temer alegam que ele não chegou a ser convidado e ressaltam que as declarações do advogado não combinam com o perfil procurado para o ministério.