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Um alerta sobre a violência sexual contra crianças na pandemia

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A violência sexual contra crianças – e também contra adolescentes – aumentou durante a pandemia. É triste demais, mas é um fato. Sem saber como lidar com questões emocionais, com o desemprego e a crise financeira, entre outras dificuldades surgidas neste período, muitos pais acabaram descontando nos filhos suas frustrações e descontentamentos. E as escolas, que funcionam como espaços importantes para identificar suspeitas desse tipo de violência, ficaram fechadas, prejudicando ainda mais o combate.

Com escolas fechadas, identificar ficou mais difícil

Na avaliação dos conselhos tutelares espalhados pelas cinco regiões do país, o fechamento das escolas foi muito prejudicial para as crianças nesse sentido. São as instituições de ensino que costumam identificar e encaminhar a maior parte das denúncias aos conselhos, órgãos autônomos encarregados de garantir o cumprimento dos direitos das crianças e dos adolescentes.

Dia Nacional de Combate

Dados de uma pesquisa sobre o tema, realizada por três instituições – a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo0 –, serão divulgados hoje, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Todos podem contribuir 

Parte do projeto Crescer Sem Violência, parceria da Childhood Brasil, Unicef Brasil e Canal Futura, para dar maior visibilidade ato tema, uma série de ações de mobilização digital estão previstas para hoje. Com a hashtag #EmCasaSemViolência, serão divulgadas informações voltadas para conselhos tutelares, profissionais de educação, crianças e adolescentes e o público em geral. Todos nós podemos contribuir compartilhando as informações. Afinal, lutar contra a violência contra crianças e adolescentes é dever de toda a sociedade – não só das autoridades e das ONGs.

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